Em suas redes socais, o advogado Karol Tedesque publicou uma denúncia sobre a presença de altos índices de coliformes nos Parques das Águas I (ao lado do Terminal Rodoviário) e Colinas.
Ele informou que recebeu a denúncia de um pastor e líder comunitário do Parque Colinas sobre crianças com muitos problemas de pele e de saúde, tendo que procurar atendimento médico após nadarem no Parque das Águas existente naquele bairro.
Tedesque então resolveu encomendar dois testes das águas dos Parques das Águas I e Colinas. “Encomendei com recursos próprios ao CEPECI - Centro de Pesquisa em Ciências da FEMA (Fundação Educacional do Município de Assis) – ambos os testes na última segunda-feira (23/09/2024)”, explica. Os resultados ficaram prontos nesta segunda-feira, 30. “Para o meu espanto, os índices são mais do que alarmantes e refletem o descaso dessa gestão com a saúde pública”.
Ele esclareceu que a resolução Conama 274/2000 indica os critérios para balneabilidade (ou seja, área aquática para recreação, nado e atividades aquáticas em geral): 1.000 coliformes a cada 100 ml. “Para minha tristeza, revolta e espanto, os índices foram 5.000 coliformes/100ml no Parque das Águas I e 16.000 coliformes/100ml do Parque das Águas Colinas. Isso é 16 vezes além do máximo permitido pela legislação ambiental e órgãos reguladores de saúde pública”.
Para o advogado, isso mostra um total descaso dos administradores públicos assisenses. “Talvez seja até um eventual crime que a secretária (municipal) do Meio Ambiente também deverá esclarecer a população, bem como, o atual prefeito, que autorizou, divulgou e incentivou o uso daquela área para banho e recreação de nossa população”. Acrescentou que ambos os testes comprovam também que nem para os peixes a água é adequada.
Tedesque anunciou que nos próximos dias irá formalizar perante todos os órgãos responsáveis esta denúncia para que algo seja feito. “E, até lá, espero que no mínimo o prefeito tome as medidas que julgar cabíveis visando a segurança da população”, finaliza.
Parque ds Águas - Imagem: arquivo/Assis News
