Órgãos públicos e entidades privadas unem forças para enfrentar período de estiagem no Vale do Paranapanema

Novo modelo de atuação conjunta estabelece protocolos claros de comunicação e responsabilidades

02/05/2025 11h46 - Atualizado há 1 dia
Órgãos públicos e entidades privadas unem forças para enfrentar período de estiagem no Vale do Paranapanema
Divulgação

Na última segunda-feira, 28, o Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema - CIVAP - participou de uma importante reunião para a prevenção e combate aos efeitos da estiagem na região. O encontro, que contou com a presença do promotor Luis Fernando Rocha, representante do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente - GAEMA, reuniu representantes de órgãos públicos e entidades privadas envolvidas na gestão de crises, com foco na apresentação de um novo fluxograma unificado de ações.

Durante a reunião, o engenheiro ambiental Leandro Dias, apresentou o novo modelo de integração entre o Plano de Auxílio Mútuo de Emergência (PAME), o Plano de Auxílio Mútuo (PAM), as Defesas Civis Municipais e a Fundação Florestal. A proposta busca otimizar a comunicação e coordenação entre as diferentes entidades, estabelecendo um protocolo de acionamento coordenado para o enfrentamento do período de estiagem previsto para 2025.

O CIVAP foi representado na reunião pela diretora executiva, Ida Franzoso de Souza, e pelo coordenador da Câmara Técnica de Proteção e Defesa Civil, Shesterson Campos. Além disso, o encontro contou com expressiva participação regional, incluindo os coordenadores das Defesas Civis do Polo 2 do Consórcio (Assis, Cândido Mota, Cruzália, Echaporã, Florínea, Maracaí, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Platina e Tarumã), além dos coordenadores dos Polo 3 (Quatá e Borá) e 4 (Ibirarema). Também estiveram presentes os integrantes do Grupo de Transporte Canavieiro (GTC) e da Fundação Florestal de Assis.

A iniciativa surge como resposta direta aos eventos críticos registrados em 2024, quando o Estado de São Paulo enfrentou uma das piores secas de sua história recente. A expectativa é que o novo sistema permita uma resposta mais ágil e eficiente a possíveis crises, minimizando impactos ambientais e socioeconômicos.

 “Este fluxograma representa um avanço significativo na forma como lidamos com as emergências durante o período seco. A integração de esforços entre instituições públicas e privadas é fundamental para evitarmos a repetição dos problemas enfrentados no ano passado”, destacou o promotor Luis Fernando Rocha.

O novo modelo de atuação conjunta estabelece protocolos claros de comunicação e responsabilidades, agilizando o tempo de resposta e otimizando recursos durante emergências ambientais, especialmente nos incêndios na zona rural.

A iniciativa representa um importante passo para a proteção ambiental e segurança da população do Vale do Paranapanema, demonstrando como a cooperação interinstitucional pode ser efetiva no enfrentamento de desafios ambientais cada vez mais complexos.

Fonte: Assessoria de Imprensa e Comunicação

Colaboração: Shesterson Campos


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