23/01/2024 às 23h14min - Atualizada em 23/01/2024 às 23h14min

Justiça dos EUA acusa Patrícia Lélis de dar golpe de 700 mil dólares em clientes

Jornalista brasileira se passou por advogada de imigração e cometeu fraude de cerca de R$ 3,4 milhões


Um grande júri federal dos Estados Unidos acusou a jornalista brasileira Patrícia Lélis de se passar falsamente por advogada de imigração e fraudar seus clientes em aproximadamente US$ 700.000 (cerca de R$ 3,4 milhões).

De acordo com a acusação, Patricia de Oliveira Souza Lelis Bolin, 29 anos, residente em Arlington, fingiu ser uma advogada de imigração capaz de ajudar clientes estrangeiros a obter vistos E-2 e EB-5 para os Estados Unidos.

O programa EB-5 proporciona residência permanente legal e possível cidadania, se um cidadão estrangeiro investir fundos substanciais – normalmente, um mínimo de 1 milhão de dólares – em empresas qualificadas que criam empregos nos Estados Unidos.

A acusação afirma que Patrícia enganou pelo menos uma vítima, que pagou mais de US$ 135.000 em taxas de consultoria e investimentos falsos. Em vez de investir o dinheiro conforme prometido, ela supostamente o usou para pagar a entrada de sua casa em Arlington, reformas de banheiros e outras despesas pessoais.

Ainda conforme a acusação, para encobrir o esquema e obter mais dinheiro, Patrícia alegadamente forneceu à vítima um tribunal distrital dos EUA fabricado, alegando um número de processo falso que a mostrava como advogada do litígio. Lelis Bolin não é uma advogada licenciada.

Ela também é acusada de ter falsificado formulários de imigração dos EUA, forjado múltiplas assinaturas e criado recibos falsos do projeto de investimento do Texas, todos os quais ela enviou por e-mail para uma vítima.

A jornalista também supostamente criou falsas personas associadas ao fundo de investimento do Texas e enviou e-mails desses indivíduos para tentar obter ainda mais dinheiro. A acusação alega que ela convenceu amigos a se passarem por funcionários do fundo de investimento do Texas em ligações e videochamadas com uma vítima.

Quando uma vítima finalmente se recusou a enviar-lhe mais dinheiro, ela supostamente ameaçou os pais da vítima com a remoção dos Estados Unidos e depois os encaminhou para uma agência de cobrança.

Patrícia é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. Se for condenada, ela enfrenta uma pena máxima de 20 anos de prisão por fraude eletrônica, 10 anos por transações monetárias ilegais e dois anos adicionais de prisão por roubo de identidade agravado.

Fonte: Agora Notícias


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