Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam que, de janeiro a novembro de 2023, 14.745 pessoas foram internadas para tratar câncer de pele – o que representa 6,2% de aumento em comparação com a registrada em 2022, quando 13.881 pacientes foram internados para o tratamento da doença.
“O câncer de pele pode ser desenvolvido pela exposição ao sol em qualquer espaço, como na praia, no campo, na cidade, nas montanhas, desde que exista a incidência solar, principalmente quando a exposição ocorre entre 10h e 16h”, afirma a coordenadora da área de dermatologia dos Ambulatórios Médicos de Especialidades Bourroul e Barradas, Bhertha Tamura.
O verão é a época que requer mais atenção da população, por ser a estação mais propícia ao aumento de câncer de pele já que aumenta a quantidade de exposição solar. No entanto, o sol não é o único vilão para o desenvolvimento da doença. A dermatologista explica que a hereditariedade também pode contribuir no processo e merece a especial atenção especial.
“A tendência a ter câncer pode ter influência genética. O tipo de pele clara é mais suscetível e existem algumas condições médicas genéticas que podem facilitar o surgimento de câncer de pele”, conta Bhertha Tamura.
A médica alerta para a importância de observar sintomas do câncer de pele, que em geral são feridas que podem ter a própria cor da pele ou serem avermelhadas e com formação de “casquinhas” que podem sangrar com facilidade.
Confira as principais formas de prevenir o câncer de pele:
- Evitar exposição ao sol nos períodos de pico dos raios solares, entre 10h e 16h;
- Utilizar vestimentas apropriadas, inclusive as fabricadas com proteção solar;
- Utilizar protetores solares nas áreas do corpo expostas ao sol.