Associação das Pessoas com Deficiência do Estado de São Paulo promove 1º Seminário de Hanseníase em Assis

Evento acontecerá no dia 22 de janeiro e contará com várias palestras sobre a doença

16/01/2025 19h11 - Atualizado há 1 semana
A APDESP – Associação das Pessoas com Deficiência do Estado de São Paulo – promove o 1º Seminário de Hanseníase em Assis. Ele acontecerá no próximo dia 22, no Anfiteatro da FEMA – Fundação Educacional do Município de Assis.
 
Com o tema “Hanseníase: Um olhar para além do diagnóstico”, o seminário contará com palestras da diretora do GVE – Grupo de Vigilância Epidemiológica), Gisele Ciciliato; da Dra. Cassia Regina Saade Pacheco; e da Dra. Elaine Cristina Boschilia.
 
O evento, que contará com certificado, é voltado para profissionais da Saúde, estudantes de cursos de Saúde, profissionais da Educação, estudantes de cursos de licenciatura, gestores da Saúde e Educação. Os interessados podem realizar sua inscrição por este link.
 
A ação conta com o apoio da FEMA, TV Câmara, Secretaria Municipal da Saúde, Conselho do Deficiente e Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
 
Janeiro Roxo
Em janeiro de 2025 é realizada a campanha anual de combate à Hanseníase, mês intitulado como “Janeiro Roxo”, para conscientização sobre a doença. Desde 2016 o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e a cor roxa para campanhas educativas em todo o país.
 
O objetivo da campanha é aumentar a detecção precoce de casos, investindo-se na sensibilização dos profissionais de saúde da rede de atenção básica para a suspeição do diagnóstico e na divulgação dos sinais e sintomas para a população.
 
Saiba mais
A hanseníase é transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções das vias respiratórias (nariz e boca) e de contato íntimo e prolongado com um doente sem tratamento. A enfermidade tem uma evolução lenta, sendo que, após o contágio, o indivíduo leva até cinco anos para iniciar os sintomas. A maioria das pessoas tem resistência natural e não fica doente mesmo tendo contato com pacientes acometidos. 
 
Além das manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, dormentes em qualquer parte do corpo, as manifestações da doença geralmente são: diminuição da sensibilidade ou formigamento de extremidades de mãos, pés ou olhos. Por não sentir dor, o paciente pode se ferir ou se queimar, e desenvolver complicações como úlceras e infecções locais. Também pode ocorrer a diminuição ou perda de força muscular em mãos pés e pálpebras, levando a queda de objetos das mãos, andar arrastado, dificuldade em fechar as pálpebras, que por sua vez que leva ao ressecamento dos olhos.
 
A doença tem cura, mas pode ser incapacitante se não for tratada. O tratamento, via oral com a associação de dois a três medicamentos, é realizado nos serviços de saúde da rede municipal, gratuitamente e sem necessidade de internação. Os pacientes positivos podem conviver normalmente com sua família, seus colegas de trabalho e amigos, enfim, permanecerem na sociedade sem nenhuma restrição. A duração do tratamento varia entre seis e 12 meses, dependendo da forma clínica da doença.

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