02/10/2024 às 21h38min - Atualizada em 08/10/2024 às 21h38min

Musical para toda a família será apresentado em Assis

A Borboleta Sem Asas acontece no Teatro Municipal de Assis no próximo dia 18

Imagens: Caio Gallucci
O musical A Borboleta Sem Asas circula pelo interior do Estado de São Paulo em nova versão e faz apresentações gratuitas em São Pedro do Turvo e Assis.
 
A peça, que ganhou versão atualizada em 2019, foi criada em 1996 a partir de um desejo de César Cavelagna e Marcos Okura de discutir o assunto da deficiência com os pequenos. O sucesso da abordagem foi tamanho que A Borboleta Sem Asas ganhou duas montagens profissionais para o palco, além de uma adaptação audiovisual para o
 
A Borboleta Sem Asas - que ganhou adaptação da TV Cultura no programa Teatro Rá Tim Bum – tem montagem assinada por Paula Flaibann e Bebel Ribeiro. As diretoras tratam com delicadeza, eficiência e singularidadeo tema da deficiência. Realização do Grupo Trapiche, montagem conta com elenco de sete artista e a trilha tem 10 músicas. O espetáculo foi o vencedor do Prêmio WeDo! de e-Teatro pelo Júri Popular em 2023.
 
Sinopse
Criado em 1996, o musical narra a história de Babi, uma borboleta que nasceu sem asas. Certo dia, ela decidiu ir, com as outras borboletas, até o lago onde foi destratada por conta de sua deficiência. Ao preferir ir até o lago pela terra, conheceu diversos outros insetos que a ajudam em sua trajetória, como a abelha Abel, o caramujo Magnólio e o vagalume Lamparino, entre outros, cada um com sua particularidade. E vai descobrir, nessa caminhada, que as deficiências são eficiências singulares, um modo particular de ser e estar na vida.
 
A Borboleta Sem Asas é uma obra de César Cavelagna, com dramaturgia de Marcos Ferraz, músicas de Marcos Okura, Ricardo Brunelli e Vinícius Loyola, direção musical de Vinícius Loyola e direção artística de Paula Flaibann e Bebel Ribeiro.
 
Versão atualizada
O sucesso da abordagem foi tamanho que A Borboleta Sem Asas ganhou duas montagens profissionais para o palco, uma delas da extinta Cia de Teatro Rock, de Ferraz, Okura, Fezu Duarte e Fábio Ock; e outra criada por estudantes ao fim de uma oficina de teatro, além de uma adaptação audiovisual para o programa Teatro Rá-Tim-Bum, da TV Cultura.
 
A nova versão, com direção assinada por Bebel Ribeiro e Paula Flaibann, aposta na proximidade com as crianças da nova geração. Para isso, algumas adaptações foram feitas, como músicas que flertam mais com o pop. Outra mudança é que na versão original as borboletas que hostilizam Babi eram modelos e agora elas são digital influencers. “É uma versão da Borboleta para os anos 2020”, diz Marcos Okura, que acompanhou o processo de criação da peça como supervisor artístico.
 
Música, figurino e cenário
O espetáculo é composto por 10 músicas. O diretor musical Vinícius Loyola apostou em diferentes gêneros e referências que alcançam crianças e adultos. Pop, rock, tango, disco e axé integram a trilha sonora. Os figurinos, de Juliana Sanches, fogem do óbvio na representação dos insetos. “Não quisemos nada muito realista, há apenas alguns elementos do figurino que remetem ao inseto em questão, mas isso só se revela mesmo pela dramaturgia”, contam as diretoras.
 
O cenário, também assinado por Juliana, é simples e objetivo. Escadas, guarda-chuvas estilizados como flores e puffs em forma de cogumelos enfeitam o jardim que ambienta a história. As diretoras contam que as adaptações feitas no texto foram anotadas em tempo real para manter a dinamicidade da peça. “Uma piada que funciona hoje pode perder o sentido em pouco tempo, então fazemos atualizações a cada ensaio para que possamos manter a peça atual em todas as sessões e temporadas”, contam.
 
Realização
A peça foi viabilizada pelo Grupo Trapiche de Teatro, que tem como essência de seus estudos encontrar pontos de intersecção entre o teatro musical, o cinema e o teatro clássico ou teatro de texto. “Trazer um tema de tamanha relevância como esse, em um país onde ainda sofremos com a falta de apoio e preocupação com o portador de necessidades especiais num espetáculo voltado para o público de crianças e jovens, colabora no debate e age como agente facilitador para a discussão principal”, conta Nayana Gomes, do Grupo Trapiche.
 
Ao convidar os artistas para criar a nova versão de A Borboleta Sem Asas, o Grupo Trapiche deu total liberdade para que a equipe criativa desenvolvesse a peça. “Fizemos uma audição em que recebemos mais de 200 currículos. Fizemos testes com 60 pessoas, chegamos em 18 e selecionamos para a montagem sete artistas”, contam Paula e Bebel.
 
Elenco plural
Além da exigência de que os selecionados fossem habilitados para atuar de acordo com técnicas do teatro musical, a seleção também levou em conta a diversidade, resultando assim num elenco plural em vários aspectos. “Temos atores do Distrito Federal, Maranhão, Manaus e interior de São Paulo, em cidades como Caieiras, Bauru, Jarinu e Santo André”, conta o diretor musical Vinícius Layola.
 
Para a equipe, as personagens da peça também trazem elementos humanos que podem gerar reflexões nos adultos e crianças sobre o respeito à diversidade. “O zangão é debochado e vaidoso, a abelha é muito trabalhadora, o caracol é um tipo apaixonado e tímido e o vagalume é um sábio”, contam as diretoras.
 
Okura, único integrante que também faz parte da equipe original de A Borboleta Sem Asas, afirma que mesmo com todas as adaptações, a mensagem de acolhimento das diferenças e do entendimento que são elas que nos fazem únicos está mantida na peça. “Essas questões são atemporais e estão retratadas o tempo inteiro”, opina.
 
Ficha Técnica
A Borboleta Sem Asas
De César Cavelagna
Dramaturgia: Marcos Ferraz
Supervisão Geral: Marcos Okura
Direção Artística: Paula Flaibann e Bebel Ribeiro
Músicas de Marcos Okura, Ricardo Brunelli e Vinícius Loyola
Direção Musical: Vinícius Loyola
Cenário e Figurinos: Juliana Sanches e Felipe Cruz
Elenco: Bruno Vaz (Zangão), Daniel Selles (Lamparino), Fabio Fernandes (Magnólio), Gabi Oliveira (Abel), Giovanna Federzoni (Hortência), Luisa Grillo (Amélia) e Marina Pavan (Babi). 
Elenco Alternante: Karol Rodrigues, Nestor Fonseca, Renan Souza, Vanessa Espósito e Vitória Eliza 
Diretora de Produção: Vania Bastian
Produtora Administrativa e Executiva: Nayana Gomes
Produtor Técnico: Daniel Selles
Realização: Grupo Trapiche.
 
Serviço
A Borboleta Sem Asas
Classificação: Livre (Recomendado para crianças a partir de 4 anos)
Entrada gratuita
 
São Pedro do Turvo
Dia 12 de outubro – 18h
Local: Praça João Paulo II - Vila Bom Jesus
 
Santa Cruz do Rio Pardo
Dia 13 de outubro – 18h
Dia 14 de outubro – 9h e 14h
Local: Palácio da Cultura Umberto Magnani Netto
Rua Conselheiro Dantas, 220 - Bairro São José
Retirada de ingressos com uma hora de antecedência
Doação antecipada para escolas e ONGs
 
Assis
Dia: 18 de outubro - 18h
Local: Teatro Municipal de Assis.
Rua Floriano Peixoto, 757 – telefone: (18) 3322-2677
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita: retirada de ingressos na bilheteria com uma hora de antecedência
 
Fonte: Assessoria de Imprensa
 

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